quinta-feira, 21 de outubro de 2010

The Source set 2010


Depois de mal sobreviver a um acidente fatal em um avião e depois de lidar com a morte de seu amigo, DJ AM. Apenas 11 meses depois, o Super-Baterista e produtor Travis Barker foi para o inferno duas vezes nos últimos dois anos.

Vindo de um silêncio mortal onde ele passou um tempo para se recuperar de tudo que ocorreu, Travis revela porque ele se doou ao máximo em seu novo álbum solo de estréia, Give The Drummer Some.

Gentilmente me perdoe Travis Barker, por tirar um pouco do seu tempo. Seria eufemismo sugerir que os últimos dois anos têm sido tumultuados para o baterista do Blink-182.

Eles têm sido, e é claro que antes dele dizer alguma palavra, Ele pensa muito para descobrir a quem ele pode ou não confiar a sua história. Quando você receber a luz verde de Barker, quando você esperar o tempo que leve para ele desdobrar os braços, relaxar em um sofá em seu estúdio no norte de Hollywood e falar abertamente sobre o terrível acidente de avião que ele e seu amigo e colaborador, DJ AM, sobreviveram milagrosamente, você vai ouvir algumas verdadeiras jóias.

“Eu não consigo nem me lembrar de mim antes, para ser honesto”
, ele disse lentamente sobre o acidente, enquanto, esfregava sua mão no pescoço e alisava toda as tatuagens que cobrem boa parte de seu corpo. “Logo depois eu não tinha tanta certeza de quem eu era… Eu não podia sequer pensar de forma coerente. Demorou um tempo para eu viver normalmente, para ser honesto…”, ele despista.

Sinceramente, Barker está tentando viver normalmente. Dois setembros atrás, Barker escapou da morte quando o Learjet 60 em que ele era passageiro sofreu um acidente em Columbia, Carolina do Sul. O jato estava fazendo seu caminho de volta para a Califórnia e de acordo com a National Transportation Safety Board, os quatro pneus ficaram sem pressão e como o avião estava a 150Km/h, os 4 pneus explodiram e os freios falharam após pedaços dos pneus terem atingido o sistema hidráulico do avião. O jato saiu da pista, bateu contra uma cerca, atravessou uma pista próxima, bateu em um barranco e explodiu em chamas.

Barker e DJ AM, que também estava no avião, foram hospitalizados e internados em condições criticas. Quatro pessoas foram mortas, incluindo o assistente de Barker, Chris Baker, e seu amigo e ocasionalmente segurança pessoal, Charles Still. As costas e pernas de Barker foram cobertas de queimaduras de segundo e terceiro grau, e o médicos disseram que demoraria pelo menos um ano para que ele se recuperasse totalmente. Barker e AM eventualmente superaram o acidente terrível. Mas a historia de Barker não termina por aqui. Após vários shows e performances para mostrar a todos que ele e AM estavam de volta a ativa, deixando de ser os caras por trás de tudo e levando sua musica hip-hop-bateria-hibrida-mixada a novos padrões, Barker recebeu uma ligação falando da morte de AM com uma overdose acidental, no ultimo mês de agosto.

Barker tempera sua conversa com relatos daquele terrível momento na Carolina do Sul, as conseqüências posteriores e a morte de AM. Tudo isso vai permanecer com ele por toda sua vida. E se você puder ouvir entrelinhas, as batidas e melodias agressivas do seu primeiro álbum solo, Give the Drummer Some, o qual será lançado em setembro, você percebera a agressividade aqui também. O álbum tem 10 faixas, e esta por toda parte, da melhor maneira possível. O projeto é a culminação de todos os lados de Barker, desde seu interesse pelo Hip-hop de 1980 (ainda criança, ele curtia Run-DCM, Doug E. Fresh, Beastie Boys, Whodini e Grandmaster Flash) até punk rock do anos 90, os dois estilos tem lugar no álbum. Ele chama de álbum “sem gênero”, e apresenta uma eclética mistura de músicos, incluindo RZA, Lil Wayne, Rick Ross, Raekwon, the Cool Kids, Pharrell, Slash, Snoop Dogg, Slaughterhouse e Tom Morello do Rage Against the Machine.

É um projeto ambicioso, ele sonhava em gravá-lo desde antes de seu acidente de avião. Para começar ele planeja lançar cada faixa do álbum como um single e gravar clipes de todas elas.

Barker acena com a cabeça quando apontamos que mesmo que ele não tenha dado a nenhum dos rappers ou MCs uma direção sobre os versos, muitas das faixas parecem ter sido escritas por ele eu seu diário pós acidente e pós o falecimento de AM. Todos que estão no projeto são pessoas que conhecem o Barker na “vida real”, e ele compartilhou com os amigos e colaboradores tudo sobre o que aconteceu em seu mundo nos últimos anos, então é de se esperar que eles possam ter percebido o que ele estava sentindo e transformaram isso em palavras.

“Eu acho que em certas circunstâncias, sim. É como se, ‘o demônio estivesse comigo’ – Eu estava na turnê do Blink, cheguei no estúdio em nova Iorque, estávamos trabalhando no estúdio e eu descubro que o AM se foi. Quer dizer, eu literalmente comecei o som e todos estavam escrevendo. Royce está escrevendo, todos estão escrevendo, e eu descubro que o AM morreu e a sessão virou pó”
, diz ele. “E talvez, quem sabe, isso fez tudo ficar tão escuro, ou qualquer coisa. (com o) Cool Kids, nós escrevemos, nós fizemos aquela musica toda em uma sala todos juntos, então isso foi um tipo de inspiração.”

Barker, que produziu um dos melhores remixes de Hip-hop, incluindo “Forever” de 2009, ele fica inspirado quando fala sobre estar atrás de uma bateria, sem blusas – como nós costumamos vê-lo em seu melhor desempenho – atrás também de alguns dos mais sexys caras no Hip-Hop.

Houve um pequeno tempo depois do acidente em que ele não tinha certeza se voltaria de volta para lá.

Barker olha para sua mão esquerda antes de falar novamente, estica seus dedo e fecha o punho no ar. “minhas mãos, enquanto eu estava no hospital, pareciam que estavam em alguma merda do Freddy Krueger. Eu não tenho nem idéia de como você chamaria aquilo”, ele diz, “Mas, elas não tinham pele e eu não conseguia senti-la por um longo tempo após meu acidente.”

Na verdade, ele estava pensando em sua sobrevivência, mas ele precisava saber que poderia voltar a ficar atrás de uma bateria, batendo forte como quando estava na banda de pop-punk, Blink-182, a qual em alguns círculos é considerada uma das bandas mais influente nos últimos 20 anos.

“Primeiro você deve entender que você esta num hospital por dois meses, e você fica simplesmente tipo, ‘Yo, Eu não acho que vou conseguir dar a merda do fora daqui.’ Você simplesmente continua vendo os dias passarem e os médicos falando no corredor e você escuta merdas de coisas demais, tipo que isso pode durar mais do que você espera. E estava ansioso para sair,”
ele diz. “Para ser sincero, eu não estava sequer falando a eles tudo que estava errado porque eu queria sair de lá e eu lidaria com essa outra merda depois. Esses eram meus pensamentos, e talvez, mais ou menos um mês depois que eu sai do hospital, eu estava tipo, ‘Minha mão, eu ainda não consigo sentir minha mão, E eu imaginava se eu deveria falar algo.”

Ele finalmente falou. Ele precisava. Sua carreira dependia disso, e mesmo que ele estivesse agradecido de estar vivo e ele precisava terminar o que tinha começado e fazer mais musica. “Bem, eu finalmente disse alguma coisa, e então você passa por esses testes loucos, muito loucos, de nervos, e eles descobriram que, por qualquer que seja a razão, talvez o impacto ou as queimaduras, eu tinha um nervo que estava completamente cortado, então eles não sabiam se poderiam repará-lo,” ele disse. “Então eles disseram, ‘Nós podemos ir para a cirurgia e ver o que podemos fazer, não é 100%. É tipo, 50% de chance que você recupere seu nervo.’ E eu fiz isso e eu recuperei o sentido de três dedos. Então agora, eu só não sinto esses dois,” Ele diz, mostrando seu anelar e dedo mindinho. Ele ainda está na fase de recuperação e tem de tomar suplementos, mas como ele diz, “De sentir nada para alguma coisa, é um grande passo para mim.” Assim que ele recuperou algum sentido nas suas mãos, Barker começou a praticar. É difícil retira-lo do estúdio ultimamente, e porque ele nunca mais vá voar de avião – ele já odiava voar antes do acidente – ele passou dias viajando de ônibus para a costa leste para trabalhar e descobriu que pode criar lá também. Quando ele foi para a Europa para uma reunião do Blink, ele foi de ônibus até Nova Iorque e depois pegou um navio para levá-lo através do mar.

Ele tentou brevemente fingir que nada havia acontecido, mas então decidiu simplesmente transformar isso em música. Aquele acidente de avião era algo muito grande para ignorar. “É meio como quando o 50 cent foi baleado, não importa quanta merda de vezes ele foi baleado, tipo, ele nunca vai esquecer aquilo. Ele vai para um lugar novo, ou qualquer coisa, que sabe o que se passa por sua cabeça. – Eu sinto mais ou menos a mesma coisa. Claro, eu nunca vou esquecer disso, faz parte de mim, mas eu lido com isso da melhor maneira que eu posso. O que resulta em mim batendo na minha bateria,” ele diz, rindo uma daquelas realmente boas e profundas risadas. “É por isso que sempre parece que eu tenho alguma coisa contra minhas baterias.”

Ele continua suas risadas, e isso soa bem vindo de Barker, quase como se ele precisasse que as pessoas entendessem que ele está bem e feliz, e pronto para fazer mais do que ele ama: colocar um baterista de rock misturado com Hip-hop, e vivendo sua vida o melhor possível. “Eu vou conhecer pessoas e elas vão ficar tipo ‘Oh, irmão, você quase… Como você se sente, você quase morreu ou qualquer coisa,’ e eu fico tipo, ‘Merda eu estou no palco com T.I. ou eu estou na E3 com o o Eminem ou quem quer que seja.’ E isso tudo é uma dessas grandes bênçãos também,” ele diz, sorrindo, “Então, eu não posso reclamar.”

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Traduzida por Belle da equipe action182
via
http://www.action182.com

terça-feira, 19 de outubro de 2010

The Times irlandês entrevista Mark Hoppus - ago 2010

FALTA EDITAR
Há cinco anos atrás, a brincadeira havia se esgotado para o Blink-182 - a banda que juntou punk melódico e humor colegial - e os membros não conseguiam mais olhar um para o outro.
Então, estimulados pela morte de seu produtor, eles fizeram as pazes e recomeçaram. Então eles cresceram? Não é bem assim, Mark Hoppus diz a Tony Clayton-LEA


Blink-182 está de volta.
Sim, a banda que popularizou a combinação de humor colegial com melódico, jateados pop-punk que, após uma discussão feia, apertaram as mãos, e fizeramas as pazes. Reformada? Somente em uma maneira de falar.


"Eu não consigo lembrar dos tempos em minha vida quando não havia Blink-182, de alguma forma importante", diz o baixista Mark Hoppus, tendo tempo para falar dos bastidores cavernosos em Glasgow SECC durante a sua bem sucedida turnê européia. Ele está rememorando os primeiros dias, e como os últimos 20 anos se passaram em um piscar.

Mark: "Parece que foi ontem, quando começamos em uma pequena garagem em San Diego. Agora nós estamos aqui fazendo shows gigantes e festivais. Tudo o que nunca esperavamos se concretizou. É uma loucura."

"Quero dizer, não havia nada como um plano ou estratégia. Estávamos apenas fazendo isso porque era divertido para nós e queríamos tocar músicas de punk rock mais rápido quanto podíamos. Nossa grande ambição de volta nos primeiros dias, era tocar num clube de San Diego, para cerca de 1.500 pessoas. Temos de tocar nesse clube, e depois chegamos ao título, e então começamos a tocar em outros pequenos clubes ao redor do sul da Califórnia e trabalhar muito a partir daí.
Nós éramos garotos dos subúrbios, andando de skate e ouvindo punk rock. Foi muito divertido, o trabalho duro, viajando em caminhonetes, dormindo em caminhonetes, sem ganhar dinheiro e tocando em pequenos clubes - os clubes de onde, às vezes, ninguém apareceu, outras vezes, tocando em clubes que lotavam. Cada segundo tem sido a melhor época de sempre. "

Como todas as melhores histórias na música rock, é um conto de nós contra eles, a ligação do sexo masculino com a adversidade, o espírito de equipe, a abrir as latas de cerveja e como piadas boob muitos como eles podem se safar. Formada em San Diego, no início de 1990, o nome da banda foi mudado de Blink para Blink-182 após a ameaça de ação legal da banda irlandesa de mesmo nome.

Apesar da mudança de nome aplicada, a popularidade da banda não mostrou nenhum sinal de cair. Influenciados por bandas punks do sul da Califórnia como Descendents, Bad Religion, Pennywise e NOFX (não descontando projetos como The Undertones, Stiff Little Fingers e Buzzcocks), Blink-182 percorreu o circuito de skate e snowboard. Foi ali que eles desenvolveram uma reputação, como o jeito despojado durante os shows, apresentando uma tendência para as letras jovens e algumas músicas extremamente eficientes.

A banda teve o reconhecimento que merecia em 1997 com seu segundo álbum, "Dude Ranch, que os levou a uma venda comercial de glória, que prosseguiu em 1999 com o Enema of the State e em 2001, com Take Off Your Pants and Jacket.
Até este ponto eles eram os queridinhos não só os EUA na cena pop-punk (dividindo espaço com os garotos do Offspring, Bloodhound Gang e Green Day) como comprovam os títulos dos álbuns, o equivalente fonético do filme American Pie. Enquanto os críticos zombavam e censuravam, Blink-182 arrotou e gargalhou a caminho do banco de esperma.

No entanto, só há alguém assim por muito tempo pode começar afastado com dizendo Viz-style-rib ticklers. Até 2005, as piadas só não foram mais engraçadas. Em cima disso, os membros da banda pareciam cansados de olhar um para outro.

Entre um certo tédio, dificuldades de entendimento e conflitos internos, as rodas cairam de seus skates.

Mark: "Sim, a diversão deixou a banda por alguns meses, bem antes de nós terminarmos", confirma Hoppus. "Fui realmente começando a me sentir como o trabalho, e tudo era muito contraditório - um monte de vibrações ruins na banda. Não era um ambiente positivo em tudo. E então nós terminamos por cinco anos, o que nos dêu a oportunidade de sair e ganhar perspectiva sobre o quão grande a banda realmente era para todos nós, o que a banda significou para cada um de nós, e quanto nós todos trazidos para a banda ".

projetos paralelos e projetos de pós-Blink incluem o vocalista Tom DeLonge e o excelente baterista Travis Barker - Box Car Racer, Tom DeLonge no medíocre Angels Airwaves e Hoppus e Barker no menos emocionante +44.

Enquanto projetos solos e laterais, continuavam em ritmo acelerado - efetivamente empurrando os membros mais e mais distantes - Blink-182 é regular o produtor Jerry Finn morreu de uma hemorragia cerebral. Ao mesmo tempo, Travis Barker escapou por pouco de um acidente de avião, sustentando graves queimaduras. Um encontro por acaso no hospital de DeLonge e Hoppus permitiu que as diferenças fossem resolvidas.

"Quando ocorre algo tão horrível como o que aconteceu", disse Hoppus, "todas as mesquinharias de discutir sobre se vamos ou não vamos fazer uma turnê particular vão embora. Ele nós uniu de novo, no entanto, em um nível de amizade. No momento em que acabamos de falar uns com os outros novamente, todas as coisas que tinham discutido sobre esses anos atrás havia muito tempo que passou. Todos estavam em um espaço de cabeça muito melhor, e pronto para ser amigos novamente. Não houve rehashing dos velhos argumentos, nem cicatrizes antigas foram abertos. Após o primeiro dia, todo mundo estava rindo e saindo juntos.

Em última análise, Blink-182 é realmente sobre a amizade, e quando isso começou a sofrer a banda sofreu. Quando a amizade voltou a banda voltou, também. "

Será que vamos começar a ver, então, com o novo Blink-182, a delinquência juvenil de velho? O problema com humor infantil é que, uma vez que está fora de fraldas, ela perde o seu apelo, não?

Hoppus está com nada disso e, tosse, pooh-poohs a própria noção de banda agora jogando limpo e sério.

"Isso sempre fez parte da banda. Nós temos sido taxados em grande parte como apenas uma brincadeira, mas sempre tivemos um pé firme no mundo jokey - essa é a nossa personalidade. Dito isto, se as pessoas tomam o tempo para ouvir os álbuns, eles sabem que nós realmente temos algumas canções muito pungente, melodias profundas, como Adam's Song, Stay Together For The Kids, e assim por diante. Mas você sabe, nós não temos medo de tirar sarro de nós mesmos, e tanto quanto as pessoas escrevem-nos fora, para isso, as pessoas que como nós relacionamos com ele e se divertir. Essencialmente, estamos apenas sendo nós mesmos. "

Havia sempre um sentimento de expectativa dentro da banda que vocês tinham de se comportar ou executar de certa maneira, a fim de apelar para as pessoas que gostaram do material bruto?

"Nós sempre tentamos negar o que as pessoas esperam que façamos, porque quando você tenta descobrir o que as pessoas esperam de você, e então agi ou grava ou escreve dessa maneira, você está errando o alvo.


"Se as pessoas reagem com mais honestidade na música, então é óbvio que nós queremos fazer coisas diferentes, evoluir e não repetir o mesmo. Nós ficamos perto do núcleo de onde começamos, musicalmente, que é muito melódico, hino, otimista, mas também queremos avançar. No momento estamos gravando nosso novo álbum, e embora eu gostaria que fosse lançado este ano eu não consigo ver isso acontecendo. "

Entretanto, o Blink-182 está lá fora novamente, larging-lo, deixando cair as calças e fazer tantas brincadeiras pueris como eles podem se safar sobre a forma do que o tamanho desta e, whoa loada getta, mano, sua . Que lição de vida profunda, um musas, que aprenderam nos últimos 20 anos? "Respeito um pelo outro", responde prontamente Hoppus ", e como é grande a banda está em nossas vidas."

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Revista Kerrang entrevista Blink 182 - set 2010


A explosão Blink-182 de volta!

Na semana passada os reis do pop punk blink-182 finalizaram a turnê de 5 dias pelo Reino Unido, depois de uma ausência de quase seis anos. É bom estar de volta? Nos juntamos ao trio na estrada para descobrir.

18 de agosto, hora do almoço, backstage no SECC Arena em Glasgow. Esta noite o trio californiano Blink-182 tocará para 10.000 pessoas. Fanáticos na faixa dos 30 anos e pessoas que os verão pela primeira vez também esperam a banda que é sempre mencionada entre as favoritas do You Me At Six.

Apesar da cena ser familiar, essa é uma jornada até águas potencialmente agitadas. A última vez que a banda fez shows pelo Reino Unido foi na última turnê deles em 2004, quase três meses antes de entrarem no “hiato indefinido”.

“Foi o ponto mais baixo da banda,” admite o baixista e vocalista Mark Hoppus hoje. “Provavelmente pior do que os anos que estivemos separados. Aquela turnê foi tão difícil. Havia estranhas vibrações e encontros nos camarins. A gente podia sentar lá, discutir e gritar uns com os outros e depois chorar por horas. “

“Aí,” ele continua. “Nosso empresário chegava e dizia ‘hora de subir ao palco!’ E nós parávamos, tocávamos durante uma hora pra um público insano que poderia quebrar tudo. Nenhuma banda no mundo pediria mais do que isso que a gente tinha em nossas mãos naquele momento, mas nós estávamos discutindo. Não tínhamos essa perspectiva naquele momento. Quando a banda se separou, era algo que estava na cabeça de todos nós.”

Pelas cicatrizes deixadas pela última visita do Blink-182 ao Reino Unido, algum receio seria compreensível entre o trio, como se fossem andar sobre cascas de ovos. Ao invés disso, o clima é animado, otimista. Na cantina do trio, Mark e o guitarrista e companheiro vocalista Tom Delonge conversam e fazem piada sobre futebol. As famílias deles estão aqui também, com as crianças e tudo, e o clima é de família.

Apenas Travis Barker está ausente. O baterista de 34 anos – que sobreviveu a um horrível acidente de avião em 2008 – se afastou da banda logo de manhã. Há seis anos isso poderia ser mal interpretado como um sinal de tensão nos bastidores, mas em 2010 a ausência de Travis é meramente paternal.

Depois de tudo isso, enfim boas notícias. A banda que fez sucesso com o Enema Of The State em 1999 e manteve-se no topo dessa geração punk com o Take Off Your Pants de 2001 e o auto-intitulado de 2003 (último álbum deles até agora) está de volta, e mais felizes do que nunca. A turnê de reunião do ano passado nos EUA incluiu shows lotados no Madison Square Garden em Nova York, e a versão Inglesa dela [agora em 2010] tem shows em arenas e como banda principal no Leeds and Reading Festival; há também um novo álbum de estúdio sendo trabalhado.

“Quando as pessoas crescem, elas ficam com desgosto do que passou ou ficam mais descontraídas com a vida,” disse Tom. “Nós estamos mais descontraídos agora. Acredito que todo mundo está agradecido por essa segunda chance com a banda. Estamos todos em um ótimo lugar.”
Claro, há mais do que algumas ligações e shows em arenas nessa reconciliação. Os companheiros de banda que trabalharam separadamente durante os seis anos de separação – Mark e Travis no +44 e Tom no Angels & Airwaves – cresceram, estão mais sábios.

Alguns são mais frágeis com essa experiência do que outros. O acidente do Travis foi o catalisador nessa reunião – sua experiência de quase-morte juntou a banda em um primeiro encontro e depois remendou as velhas diferenças deles. Tom considera como “destino”; que se esse acidente não tivesse ocorrido, eles não estariam sentados aqui agora. Mas houve outras forças atuando também.

“Acho que depois da separação, tivemos uma perspectiva de nós mesmos,” disse Mark, agora relaxando no sofá ao lado de Tom. “E é o que a gente precisava para ter uma perspectiva do Blink-182 como uma banda. Tivemos que nos afastar para sacar isso. Aí nós começamos a apreciar as outras pessoas na banda e o que cada um tinha a acrescentar.”

“Quando isso foi perdido, eu senti que muito da minha identidade havia ido embora,” ele revela. “Eu sempre amei ser o Mark Hoppus do Blink-182. Eu fiquei sem rumo quando nos separamos e demorou um tempo até que eu me conformasse com isso. Eu comecei uma nova banda e amei, mas senti que meu coração estava no Blink-182.”

Apesar de tudo, foi a música que juntou os amigos novamente.

“Tocar foi o que nos reuniu de novo,” disse Tom. “Foi esquisito nas primeiras vezes pois estávamos tentando descobrir onde cada um esteve e o que cada um havia aprendido . Mais depois que pegamos os instrumentos, a comunicação ficou fluente e instantânea. Nos levou de volta até onde estávamos quando escrevemos as primeiras músicas e como éramos como seres humanos. Esse foi o melhor remédio. Tudo depois disso ficou fácil.”

Como vocês mudaram nos anos que estavam separados?

Mark: “Acho que todos nós amadurecemos. Mas, para mim, estou muito mais maduro com as coisas. Eu nunca tive que decidir tudo, mas sempre senti que tinha que saber tudo. Eu não sentia que eu tinha que tomar todas as decisões da banda necessariamente, mas se alguma decisão fosse tomada sem que eu soubesse, eu acharia estranho. Estou mais descontraído com essas coisas agora, e me deixando levar mais com o fluxo. Desta vez é tudo um presente. Estou aceitando tudo assim, melhor do que me preocupar com o que vai acontecer depois. Eu amo essa banda e estou feliz de ter outra chance com ela.”
Tom:
“Nós acabamos no mesmo planeta. Antes nós começamos todos no mesmo planeta, depois nos mudamos para planetas diferentes. Agora estamos de volta ao nosso lar. Temos filhos e família. Estamos um pouco mais velhos, mais sábios e mais gratos. O Blink-182 era como aquela ótima namorada que eu pegaria sem dar o devido valor. Mas eu também adorei que tenha acontecido a separação pois eu não me dava bem com com essas coisas de atenção e fama. Não tínhamos tanto assim, mas nos nossos 20 anos tínhamos um pouco. Gostei de ter um período afastado disso. Fez com que eu me sentisse mais humano.”

Qual é a importância da amizade de vocês agora?

Mark: “Para mim não há uma diferença entre o que somos compondo, gravando, fazendo turnês e convivendo.”
Tom:
“O sexo acabou.”
Mark:
“(Risos) O sexo foi por água abaixo mesmo!”

Se, naquela época, alguém dissesse que vocês voltariam em 2010, vocês acreditariam?

Tom: “Não, não…”
Mark:
“É o seguinte, todo esse tempo que o Blink esteve separado – e inevitavelmente em toda entrevista alguém sempre perguntava, ‘Você acha que o Blink vai voltar um dia?’– eu sempre via que nós poderíamos nunca mais conversar novamente. Mas ao mesmo tempo, eu via que a gente poderia ligar um pro outro e tudo voltar ao normal.”
Tom:
“Particularmente, eu não queria ficar carregando esse peso por aí. Eu ainda não entendi que isso é uma enorme banda de rock. Eu fico confuso que essa atenção toda é para nós três, ou algo que eu estou envolvido.”

A banda parecia um monstro incontrolável, então?

Mark: “Exatamente, como um monstro que não podíamos controlar e agora estamos totalmente no controle. Estamos fazendo tudo da nossa forma. Isso tinha se afastado de nós; parou de ser algo que nos divertíamos e passou a ser algo mais estratégico. Mas agora parece que está em nossas mãos. Estamos aqui por que amamos isso.”

O que vocês estão fazendo para manter a harmonia?

Mark: “Acho que temos mais respeito agora. Nos apreciamos e não nos subestimamos.“
Tom:
“Quando nos separamos, cada um tinha seu próprio empresário. Por isso não tinha uma rota específica para decidir nosso futuro. Agora, nós três temos que decidir as coisas juntos.”
Mark:
“Nada acontece sem que nós três tenhamos decidido.”

Por que decidiram fazer turnês antes de lançar um álbum?

Tom: “Por vários motivos. Acho que precisávamos ser uma banda novamente – esse é o primeiro e principal motivo. Mas estávamos precisando sair por aí e dizer um oi de novo.”

Mark: Começamos a compor algumas músicas, e depois de trabalhar nelas por uns meses nós dissemos, ‘Vamos ser uma banda. Vamos fazer uma turnê. Vamos voltar para aquele lugar onde éramos brothers .’ É isso que faz uma banda ser mesmo uma banda, não apenas sentar num estúdio e agonizar pensando em quantos compassos a música terá antes do refrão começar. Precisávamos entrar no clima, para que cada um soubesse o que o outro iria fazer antes dele fazer. E essas coisas acontecem na estrada.”

Vocês se sentem tão relevantes agora quanto há seis anos atrás?


Mark:
“Sim, mas eu sinto que precisamos entrar no estúdio e escrever um excelente álbum. Eu sinto que somos tão relevantes quanto sempre fomos porque existem pessoas novas vindo aos shows – como uma banda, não podemos ser gratos o suficiente pelas pessoas que vem sem nunca ter nos visto antes. Existem também pessoas que que já vieram nos ver antes, então eu sinto que também precisamos entrar no estúdio em breve e sair com algumas músicas novas para justificar…”

Tom:
“… Nosso amor.”

Quando a Kerrang! Pegou o Travis Barker mais tarde, foi em seu camarim-academia-estúdio de trabalho. Pesos livres, um saco de pancadas e uma barra de supino no canto da sala, e na outra, um engenheiro de som trabalha nas faixas para o álbum solo novo do Travis. Entitulado “Give The Drummer Some” e com pesos pesados do rap RZA, Raekwon, Lil Wayne, mais heróis da guitarra Tom Morello e Slash, está tremendo riffs e batidas pesadas destruidoras de altos-falantes e oscilando paredes como um T-Rex do Jurassic Park.

Se alguém sabe o esforço preciso para juntar o Blink-182, é o Travis. Na sequência da sua queda de avião – que o deixou com queimaduras de segundo e terceiro graus – ele pula a opção andar de avião. Para estar aqui hoje, o baterista levou quatro dias viajando da costa oeste da América até Nova Iorque, antes de viajar por uma semana para a Inglaterra em um cruzeiro. Tudo isto é um pequeno preço a pagar pelo seu tempo em um Blink-182 reformado, no entanto.

“É empolgante estar de volta com estes caras,” diz Travis. “É uma coisa boa.”

“Eu gosto de tocar com a banda de novo, mas não posso esperar para gravar algumas músicas novas,” ele acrescenta. “É divertido, mas às vezes eu penso, ‘Deus, eu tenho tocado essas músicas por 12 anos!’. Não é que eu não goste delas, porque eu gosto, eu só não posso esperar pelas músicas novas. Vai ser divertido.”

Tempo de ficar no estúdio está próximo. Na sequência dessa curta visita ao Reino Unido, o trio irá para casa, Califórnia, para gravar seu sexto álbum de estúdio como Blink-182. Sessões já foram realizadas, como se nada de concreto como uma música totalmente formada tenha sido gravada ainda.

“Nós temos muitas idéias flutuando ao redor,” disse Tom. “Nós temos dois estúdios – um em Los Angeles, outro em San Diego – e nós começamos a entrar nele de verdade quando a turnê começou, mas tem sido um pulo agradável. Depois disso, nós estaremos aptos a ‘escavá-lo’ sem nenhuma distração.”

O plano é gravar um álbum inteiro de canções juntos como uma banda. Então, ao invés de mandar loops de bateria e partes de guitarra e trabalhar separadamente, o trio pretende tocar em unissonância, como o Blink fez durante a gravação do ‘Cheshire Cat’ de 1994.

“O melhor trabalho no Blink fica pronto quando todos os membros do Blink estão no mesmo lugar,” Mark explica. “Nós estamos tentando finalizar o álbum no final do ano. Dito isso, se o álbum não estiver acabado no ponto, nós não iremos lançar um monte de merda, só para ter um álbum novo nas prateleiras.”

Quem procura pistas de como vai ser o novo álbum deve observar, primeiro, os shows ao vivo recentes. Seus anteriores riffs de punk harmoniosos foram atravessados com adrenalina e riffs de guitarra afiados. Entretanto, a bateria do Travis empurra e toca com músculos extras – “Sua bateria canta”, é como diz o Tom. Em 2010, Blink-182 já parecia maior, mais apertado e agressivo do que antes.

“Nós vamos continuar a partir de onde paramos no último álbum,” diz Tom, com a palavra final do dia. “Mas isso vai impulsionar o álbum para frente em trancos e barrancos. Eu realmente estou animado porque eu sei, do meu coração, que ele será excelente. É difícil descrever como ele vai soar, mas ele será muito dinâmico, cheio de energia, divertido e finalizado com piadas sobre pinto.”

Ele adiciona: “Sem as piadas sobre pinto, ele não é nada.” Você sabe disso.

O que há de novo?


Mark Hoppus releva porque o Blink-182 está melhor do que nunca em 2010…

#1
“Nós estamos mais respeituosos”
“Estamos mais mente aberta um com o outro. Nós escutamos uns aos outros mais quando conversamos e todos nós dizemos mais o que queremos dizer ao invés de tentar adivinhar. Existem muito mais conversas abertas esses dias.”

#2
“Os shows estão humilhando”

“Em todos os sentidos – a volta, as novas pessoas vindo para os shows e as pessoas que estiveram aí desde o primeiro dia.. É ótimo ter a relevância que eu ainda acho que temos.”

#3
“Há o potencial de espera…”

“É ótimo ter as experiências que nós três tivemos separados um do outro e depois juntá-las. Combiná-las em um álbum que três de nós possamos escrever como um grupo, vai ser incrível!”

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Entrevista traduzida por rutinha182 e pan182 da equipe action182 via:



terça-feira, 21 de setembro de 2010

Tom DeLonge Breaking Silence On Blink With Autobiographical LP, Movie 3 out 2005

O guitarrista / cantor diz que não tem conversado com os colegas desde hiato.

Tom DeLonge quer que você saiba que sua nova banda, Angels & Airwaves, provavelmente irá mudar a maneira como você ouve rock and roll, provavelmente mais do que alterar a sua vida, vai definitivamente ser a banda mais famosa do mundo. Você só tem de lhe dar algum tempo.

"Agora, estou a uma canção e meiade terminar o maior álbum de minha carreira, e eu juro que vai ser algo que vai competir com os maiores álbuns de rock de todos os tempos", declarou entusiasmado. "Dentro de dois anos, nós seremos a maior banda de rock do mundo. Nunca houve uma banda de rock da América que soasse como nós. E espero que o que eu disse levanta mais do que algumas sobrancelhas."

Está não é a primeira vez que ele diz tudo isso. No mês passado, ele divulgou um comunicado expressando exatamente os mesmos sentimentos, atitude que deixou sites de fãs de Blink entusiasmados - e com um pouco de ressentimento também. Mas, apesar dos vários opositores que sua declaração despertou, DeLonge não está desistindo de suas avaliações anteriores. Na verdade, ele diz que gostaria de levar todos um pouco mais longe.

"Como eu disse, nunca houve uma banda dos Estados Unidos que soasse como está. Pink Floyd, The Cure, The Police, U2, Coldplay - todos elas vêm da Europa - e esta banda, que tem a profundidade conceitual do Pink Floyd, que tem a arquitetura hino dos U2, mas tem a energia e a vibração jovem do Blink. estou ficando louco ", ele riu. "E eu não estou dizendo isso de ânimo leve. Cada pessoa que ouviu a música entende. Se eu tivesse uma chance da minha vida para fazer algo em um nível totalmente diferente de tudo que já fiz antes, seria isso."

DeLonge tem trabalhado arduamente no álbum do Angels desde março, escondido em sua casa com amigos como o baixista ex-Distillers - Ryan Sinn, o baterista ex-Rocket From the Crypto - Atom Willard e o guitarrista David Kennedy, que tocou com DeLonge em seu projeto paralelo ao Blink, o Box Car Racer. E enquanto ele não vai nos dizer o título do álbum ou os nomes de todas as músicas, ele disse que o álbum Angels é "autobiográfico", que todas as canções do dedo do pé a marca de sete minutos e que ele pretende tê-lo nas lojas na próxima Primavera.

"É cinematográfico e maciço. Todas as músicas têm crescentes dramáticos e grandes refrões", disse ele. "Se você bate a Cure, Pink Floyd, U2 e da Polícia em uma banda com eu cantando, que é tipo o que ele vai soar. Tem um pouco de tudo que você gosta dessas bandas, mas também com partes do Blink lá também."

E bem na hora que o álbum do Angels & Airwaves chegar às lojas, você pode olhar para o filme acompanha a queda também (DeLonge não respondeu se o filme vai passar nos cinemas ou se será apenas lançado em DVD). E deve vir como nenhuma surpresa que as ações filme do álbum um pouco, hum, grandes ambições.

"Desde] [Pink Floyd The Wall, isso nunca foi feito. Um terço do filme é CGI, um terço do filme é um documentário e um terço do que é um história de amor. E basicamente narra a história da separação de uma das maiores bandas do mundo e da criação de uma das maiores banda do mundo do rock ", disse DeLonge. "É um documentário sobre o último ano da minha vida. Mas a coisa toda é feita de metáforas e analogias da Segunda Guerra Mundial. Porque a Segunda Guerra Mundial foi bem contra o mal, o sentido geral de propósito, e vendo como se eu comecei está nova fase da minha vida especificamente para a minha família, eu senti que seria um ponto de referência adequado ao invés de usar imagens modernas ".

De acordo com DeLonge, tanto o álbum Angels & Airwaves quanto o filme irão contar a sua versão do que aconteceu em fevereiro passado, quando Blink quebrou milhões de corações, anunciando que iria entrar em "hiato indefinido". Embora ambos, Mark Hoppus e Travis Barker, desde então mudou-se para vários outros empreendimentos, DeLonge tem um pouco famosa permaneceu em silêncio. E ele gostaria de mantê-lo dessa maneira. Kind of.

"Eu amo Mark e Travis até à morte. Eles eram meus melhores amigos no mundo, e eu sinto falta deles tremendamente. No final, as nossas prioridades eram loucamente diferentes, e eu não falei com eles desde [o] hiato", ele continuou. "Então, ao invés de falar, eu fiz apenas este álbum e este filme. Há uma história nele, é autobiográfico, como eu me senti quando eu perdi meus dois melhores amigos e perdi a banda que eu criei, e eu fiz tudo pela minha família. E então eu decidi escrever o álbum e fazer o filme sobre a minha vida. Mas ao invés de sentar e lamentar, eu usei analogias sobre o amor e a guerra, porque é isso que essa coisa toda era. Reprodução de música na sequência da Blink a coisa era como encontrar o amor no meio de uma zona de guerra ".

- James Montgomery

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24 maio 2006

De volta à Airwaves

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Graças a Angels and Airwaves, Tom DeLonge transferiu-se de Blink 182

Angels and Airwaves membros "não escolheram o nome da banda porque a sua sigla, AVA, é também o nome da filha do cantor / guitarrista Tom DeLonge (Para o registro: O "V" vem de "A" em "e"-upside-down). Mas não doeu.

Apelidando uma banda de rock depois de ter uma filha? Soa como se o guitarrista de 30 anos de idade, agora extinto Blink 182 está crescendo. DeLonge disse que não falou com os ex-companheiros
do Blink, Mark Hoppus e Travis Barker desde o fim da banda. Mas, apesar de sua decisão de parar e dedicar mais tempo à sua família, DeLonge disse que estava "perdendo a cabeça" depois de fazer isso. Mas seu projeto mais recente, parece ter a cabeça limpa. Angels and Airwaves "álbum de estreia," We Don't Need To Whisper ", proporciona um som gigantesco, e DeLonge se deliciou com a oportunidade de falar e contar sua opinião, mesmo divagar sobre a política em entrevistas, algo que os caras do Blink não estavam muito interessados.

Enquanto DeLonge se esforçava para deixar Nova York para uma turnê na Philadelphia, Metromix tentou entender o que o Angels and Airwaves significa para ele.

Se você tivesse um reality show como Travis "Meet the Barkers", como você ia chamá-lo?

"Transtorno de Déficit de Atenção". "Van Gogh Wannabe". Algum cara que artisticamente acabou enlouquecendo sua cabeça.

Eu realmente quase perdi minha cabeça para fazer este álbum. Eu tinha essa coisa dentro de mim, onde eu realmente senti essa energia e vi o mundo, e eu realmente tinha um apetite de fazer alguma coisa positiva e maravilhosa com a música, e para realiza-lo não foi fácil. Eu tinha uma intervenção de minha gestão. Sentaram-me para baixo e eles são como, "O que está errado com você?" Eu estou no meu quintal, eu tenho lágrimas nos meus olhos, e eu digo: "F ** k! Eu não consigo dormir, eu não posso respirar, eu estou tendo essas crises de pânico, porque há muito na minha cabeça que quer sair. "

E eu olhei para eles e eu disse: "Mas este tipo de loucura é exatamente o que vai fazer deste álbum verdadeiramente grande, e eu não sei como descrevê-lo a ninguém."

O som do álbum é tão grande, parece que poderia ser ouvido no espaço.

Eu acho que foi a única maneira que poderia soar para o que eu estava indo atrás. Nós, definitivamente, foi após este tipo de futurismo, de uma esperança infinita do espaço. Ninguém sabe o que está lá fora, e não há possibilidade infinita lá fora.

Pena que eu não sou capaz de viajar para o espaço para ouvi-la.

Eu prometo que se você fumar um baseado e colocar alguns fones de ouvido, você pode realmente chegar lá.

Eu vou manter isso em mente. Você também disse que você está esperando para dar às pessoas calafrios, como a cena de John Cusack boombox em "Say Anything".

Sim, é muito bonito esse tipo de ideia, absolutamente. Acho que todo mundo teve aqueles momentos em que você está assistindo a um filme ou ouvindo uma música, e acontece a coisa certa no momento certo, e você começa a ter arrepios. Este albúm foi planejado para criar esse sentimento em todas as pessoas.

Viemos todos a partir de situações que queremos poderia ter sido melhor em sua própria direita. E estamos todos muito doentes do jeito que as coisas têm sido em todo o mundo para os últimos anos.

Eu acho também que estando na idade em que estamos nos tornamos um pouco mais socialmente consciente e politicamente conscientes. Meu segundo filho está a caminho, meu irmão lutou na guerra, meu pai tem leucemia, assim como é em toda parte eu giro, as coisas precisam ser melhor.

Este álbum é realmente todo sobre este conflito e este cabo de guerra entre o amor e a guerra. Se você estiver em uma situação que você não quer estar, e como encontrar uma luz no fim do túnel.

Como você se sente sobre os seus filhos te verem nuaem um vídeo para Blink 182 "What's My Age Again?"?

Minha filha tem três anos e meio, e ela já faz isso, ela corre nua. Todo mundo olha pra ela e diz: "Cara, essa é a tua filha." Se for possível ganhar milhões de dólares fazendo isso, então você pode.

Então você é a favor de correr nu ao vivo na TV?

Se você está sendo pago para isso, então eu absolutamente apoio.

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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Kerrang entrevista Tom DeLonge

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Tom DeLonge em Kerrang artigo
Em sua entrevista mais pessoal de sempre, discute Tom DeLonge do Blink 182, a sua infância conturbada, e porque ele acredita que tem um propósito especial "..

O que você lembra da sua infância?

"Meus pais brigavam o tempo todo. Meu pai nos deixou quando eu tinha 18 anos e minha irmã tinha 12 anos. Meu irmão mais velho estava longe, foi para o exército, para guerras. Além disso, minha mãe perdeu o emprego nessa época. Logo em seguida, naquele momento, eu me mudei. Eu senti como se eu tivesse que começar minha vida. Minha mãe e minha irmã ficaram se perguntando:"O que aconteceu com nossa família? ".

Você tem uma esposa e uma filha agora. Quanto as suas experiências de infância, suas atitudes afetam a sua própria família?

"Eu sempre soube que queria ter uma boa vida depois da minha infância. Às vezes isso é uma coisa muito difícil de se fazer. Minha filha tem três anos de idade agora, mas nos dois primeiros anos de sua vida, eu estava gravando e em turnê com o Blink. Ela realmente sabia que seu pai não estava por perto. Minha filha é a droga mais viciante - ela é absolutamente a minha razão de viver e eu não quero perder mais dois anos e meio de sua vida. Eu não posso pedir para minha esposa e filha para dormir em um ônibus em movimento todas as noites porque é uma droga. Tenho a oportunidade de fazer a melhor família do mundo. "

Blink 182 foram reconhecidos pela sua irresponsabilidade. Agora você fala sobre salvar o mundo e na importância da família. Você está tentando forçar-se a preocupar mais com seu ambiente?

"Absolutamente. Blink 182 realmente não tinha qualquer tipo de mensagem - e nós nos orgulhavamos disso - mas agora eu quero uma mensagem absoluta. Cada pequeno detalhe do Angels and Airwaves era meticulosamente pensado. Você tem uma vida e o que você vai fazer quando você estiver com 90 anos de idade? Vais olhar para trás e queria que você tivesse tentado mais, você vai querer que você tivesse sido mais feliz, que você tivesse olhado para o mundo de forma diferente, ou que você deveria ter que sair trabalho? estou naquele ponto em que eu não quero nenhum arrependimento ".

Você parece muito concentrado e seguro de si. Isso é um traço seu?

"Sim, e é uma característica que eu descobri que tenho. Muito disso veio de uma vontade de sobreviver e manter a minha carreira musical após a separação do Blink. Quando você completa 30 anos, acha que sabe tudo sobre você. Mas eu realmente descobri muito sobre mim neste ano. "

Como o quê?

"Estou muito otimista, um idealista e um visionário. Sou dessas coisas. Eu posso ver alguma coisa e eu possa descobrir como chegar lá. Isso aconteceu muito com o Angels And Airwaves.

Você acha que o seu foco, às vezes pode torná-lo egoísta?

"Absolutamente. Acho que os artistas sempre apanhados em si mesmos."

Você é alguém que precisa estar no controle?

"Eu trabalho melhor assim. Eu estabeleci normas muito altas para mim. Se eu estou no controle de alguma coisa, eu quero fazê-la melhor do que ninguém pode fazê-la. Se eu não tenho controle sobre isso, eu vou tornar-se extremamente preguiçoso e não ter qualquer responsabilidade. No Blink a responsabilidade era compartilhada entre todos nós obviamente. Aquele era um conforto, porque quando alguma coisa dava errado, todos nós poderíamos rir juntos, todos nós fomos os culpados. "

Será que isso significa Angels and Airwaves é assustador, porque é só até você?

"É uma daquelas coisas em que você tem que ser cuidadoso com o que deseja, porque no final do dia, eu sou o único colocando-me lá fora. Ninguém está indo vir os outros caras e dizem, ' Você fucked up '. Para a maior parte que todos vão chegar a Tom "

O que acontece se você se deixar para baixo? Dói?

"Eu não sei ainda. O mais próximo que eu vim para que foi quando eu deixei minha boca fora, no início deste registro. Eu disse a todos que este seria o maior albúm em 20 anos e fiz todas essas afirmações malucas. Mas fiz por uma variedade de razões. A primeira razão foi porque eu sabia que era uma merda álbum incrível. A segunda era que eu queria dizer alguma coisa muito grande, porque eu queria criar a tensão para que eu realmente tive que fazer. Eu sabia que o mundo inteiro iria me julgar, então ele me faria e ter que tentar o meu melhor absoluto. "

Você disse no passado que você tinha um propósito especial. Você se vê como uma espécie de pregador?

"Sim, mas eu não acho que sou melhor do que ninguém, eu sou apenas mais ambicioso do que um monte de gente. Acho que estou mais disposto a colocar-me lá fora do que a maioria das pessoas. De nenhuma maneira, forma ou formulário eu acho que eu sou melhor ou que sabem mais do que ninguém. "

Você acha que você pensou que no passado? Que você perseguiu suas ambições em detrimento dos sentimentos das outras pessoas?

"Não. Eu não acho que eu nunca perseguiu realmente as minhas ambições. Eu acho que provavelmente foi retido em um grau, porque eu estava com medo de me colocar lá fora, ou eu estava com medo de perturbar o status quo."

Parece que você sente uma necessidade de provar a si mesmo agora. Você sabe o que causou em você?

"Eu não sei. Essa é uma boa questão . Talvez seja porque eu era o filha do meio, talvez porque eu estava em uma família que não falam uns com os outros que tiveram a sua quota de problemas. Talvez seja porque eu me sinto que eu poderia realmente estar aqui a criar algo especial, mas eu nunca vou saber realmente se é o caso. "

- Kerrang!

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